A Ação Educativa do Museu Lasar Segall oferece mais um programa pensado para o período de isolamento social: os Percursos temáticos.
O novo programa traz um ciclo de encontros online sobre obras do nosso acervo. Cada encontro propõe apreciar um conjunto de trabalhos de Lasar Segall pela perspectiva das linguagens artísticas neles presentes, além de seus aspectos históricos, culturais e conexões com o contemporâneo.
A programação é realizada em ambiente virtual para inscritos. Em janeiro de 2021, os encontros serão conduzidos pelo educador Renato Lopes e acontecerão sempre às quartas-feiras às 19h. Cada encontro terá duração aproximada de 90 minutos.
A atividade é gratuita e serão oferecidas 30 vagas ao público em geral para cada encontro, com sugestão etária a partir de 14 anos. As inscrições serão realizadas online via preenchimento de formulário que estará disponível abaixo.
Próximos encontros
20/1 – Segall e a cor do Brasil
Desde que chegou ao Brasil e travou contato com o modernismo paulista, Lasar Segall representou o corpo negro em diversos momentos de sua carreira. No encontro, propomos um percurso por obras do acervo do Museu com o intuito de observar narrativas sobre negros e negras no Brasil e sua relação com o trabalho de Segall e o movimento modernista. Inscrições aqui.
27/1 – Visões de Guerra: a arte denuncia o horror
Neste encontro, propomos um percurso pela história da arte observando a denúncia do horror da guerra feita por Segall em sua obra Visões de Guerra e também por artistas como Francisco Goya, Otto Dix e Pablo Picasso. Inscrições a partir de 25/1.
Confira os encontros já realizados pelo ciclo:
13/1 – Modernismo e identidade judaica na obra de Lasar Segall, com Renato Lopes
Logo após o final da Primeira Guerra, Lasar Segall passou quatro meses em Vilnius, sua cidade natal, que acabava de se tornar capital da Lituânia. Depois de anos na Alemanha e do envolvimento com o movimento expressionista de Dresden, o artista teve um reencontro com o universo judaico de sua infância. No encontro, propomos um percurso por obras do acervo que relacionam a identidade judaica com a arte expressionista. Inscrições a partir de 11/1.
5/12 – Segall e a arte degenerada, com Josiane Cavalcanti
Encontro sobre a história do quadro Eternos caminhantes (1919) – que tem, como os emigrantes que homenageia, uma vida repleta de aventuras dramáticas. A tela foi confiscada pelo regime nazista e exibida em 1937, junto a obras de artistas como Marc Chagall, Wassily Kandinsky, Paul Klee e Piet Mondrian, na célebre Exposição de Arte Degenerada, com a qual Hitler pretendia desqualificar a arte moderna. Desaparecido durante anos, o quadro foi reencontrado no sótão de um ex-oficial nazista e adquirido pela família Segall em 1958, quando foi trazido para o Brasil e incorporado ao acervo do Museu Lasar Segall.
21/11 – Poemas negros de Jorge de Lima, com Renato Lopes
Encontro com análise sobre representações de afrobrasileiros e afrobrasileiras na primeira metade do século XX a partir das ilustrações de Lasar Segall para o livro modernista Poemas negros, do poeta alagoano Jorge de Lima.
7/11 – Álbum Mangue, com Luciano Favaro
Encontro sobre o álbum de gravuras “Mangue”, lançado por Lasar Segall em 1944. O álbum foi produzido após uma incursão do artista pelo universo da prostituição carioca na região do Rio de Janeiro que dá nome à obra. Em “Mangue”, Segall volta-se, sobretudo, para as questões sociais, retratando a região como um observador sensível à situação de solidão e miséria apresentada pelas prostitutas em seu local de trabalho.
24/10 – Eternos caminhantes: história do quadro, com Josiane Cavalcanti
Produzido em 1919, quando Lasar Segall vivia em Dresden (Alemanha) e era um dos protagonistas do expressionismo alemão, o quadro Eternos caminhantes tem, como os emigrantes que homenageia, uma vida repleta de aventuras dramáticas, chegando a ter sido confiscado pelo regime nazista alemão sob a acusação de “arte degenerada”
10/10 – Expressionismo e judaísmo na obra de Lasar Segall, com Renato Lopes
Em 1918, após o final da Primeira Guerra, Lasar Segall passou quatro meses em Vilnius, sua cidade natal, que acabava de se tornar capital da Lituânia. Depois de anos na Alemanha e de se identificar com o movimento expressionista de Dresden, o artista tem um reencontro com o universo judaico de sua infância, que impactaria sua obra.
8/8 – A casa de Lasar Segall: Gregori Warchavchik e a arquitetura moderna no Brasil, com Luciano Favaro
Partindo da concepção da casa de Lasar Segall na Vila Mariana, idealizada por Gregori Warchavchik, o encontro apresentará a história de sua construção e as conexões familiares entre Segall e o arquiteto ucraniano, bem como a importância de Warchavchik para o pensamento arquitetônico moderno no Brasil.
22/8 – Segall e a cor do Brasil, com Renato Lopes
Desde que chegou ao Brasil e travou contato com o Modernismo paulista, Lasar Segall representou o corpo negro em diversos momentos de sua carreira. No encontro, propomos um percurso por obras do acervo do MLS com o intuito de observar narrativas sobre negros e negras no Brasil e suas relações com o trabalho de Segall e o movimento modernista.
5/9 – Lasar Segall e o Rio de Janeiro, com Renato Lopes
A obra de Lasar Segall foi reconhecida e consolidada no Rio de Janeiro na década de 1940, quando o artista realizou uma exposição retrospectiva no Museu Nacional de Belas Artes. Mas a então capital federal surgiu no trabalho de Segall desde muito antes. Propomos um percurso por obras do acervo trazem temas e personagens da cidade maravilhosa.
19/9 – O desenho de Segall, com Josiane Cavalcanti
O encontro destaca a relevância do desenho na obra do artista e propõe uma apreciação imersiva de parte dessa produção, tendo como perspectiva as ideias que Mário de Andrade expressou em seus textos críticos a respeito da natureza dessa linguagem.